Márcia Valle convida: Debate sobre Moda!

"Moda, essa palavra confusa"
Há alguns dias me perguntaram como consegui "viver tantos anos na Bahia, numa cidadezinha pequena, sem telefone e sem asfalto, logo eu que sempre me liguei tanto em moda"...
Eu me liguei sempre em moda?... Não; expliquei que nunca me liguei em moda - talvez quando era bem menina - e que na verdade consegui viver numa colônia de pescadores por treze anos porque me interesso por tudo, por bordado, pintura, música, por escrever, por jardinagem, caminhadas na praia, tudo. E por pessoas; que são interessantíssimas. Então, na verdade, essa característica torna melhor tudo à minha volta, onde quer que eu esteja. Mas sempre me mantive informada. Lá aprendi a costurar e percebi que essa também é uma forma de expressão artística - por que não?Então, onde entra a moda? Não entra. Bacana é o estilo, a harmonia das formas, o equilíbrio. Coisas que deveriam ser importantes para todo mundo.Você é o que você viveu, lugares que conheceu, o que viu e ouviu, amigos que conheceu. Nossa vivência se revela na nossa casa, no nossa gosto pessoal, na nossa maneira de vestir, nas nossas escolhas. Tenho certeza de que cada pessoa pode se apresentar bem quando está bem e sabe fazer suas escolhas sem precisar de influências externas.Acho que isso é ter estilo... não é?
Márcia Valle - set.2008

O que Márcia Valle faz!

Acompanha a cliente deste a escolha do modelo, do tecido, faz a confecção, com todas as provas e ajustes e, se for necessário, até mesmo na seleção de sapatos e complementos, num trabalho de " personal stylist".
Cria bolsas e carteiras, faz tintura exclusiva em seda pura, também flores de tecidos para noivas e daminhas.

Formada em Comunicação e Artes, vê na atualização permanente, subsídios importantes para o desempenho dessas funções.

A Moda por Márcia Valle

Penso a roupa como forma de expressão, através da qual a mulher se mostra como gosta de ser. Por isso, é importante que se estabeleça entre estilista e cliente um bom entendimento. As roupas de festa são sonhadas, idealizadas pelas mulheres e cabe à (o) estilista orientar e adaptar formas e tecidos, para que os sonhos se concretizem.